quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Google Chrome: Um passo para a evolução?

O Google lançou essa semana seu novo navegador, o Google Chrome. O slogan da página do Chrome é bem interessante: "O Google Chrome é um navegador feito para tornar a web mais rápida, fácil e segura com um design minimalista que não atrapalha você.". Quer dizer: "O Google Chrome é um navegador otimizado para a Web 2.0". Parece um grande passo para o avanço da Web, para o surgimento de novas ferramentas, para a extinção de sites em Flash(tá, tá, não é preciso ser tão radical assim).
Essa proposta parece ser muito boa, assim como a maioria das coisas que o Google conseguiu propor para a WEB, mas será que isso vai mudar mesmo a realidade dela como estão falando por aí?

Não. Não quero ser pessimista. Mas infelizemente ainda estamos presos às antigas tecnologias. Indo direto ao ponto, ou o IE6 SOME de uma vez por todas ou estamos fadados a fazer inúmeros remendos, a deixar de utilizar várias técnicas avançadas, novas e interessantes porque muita gente ainda usa o explorador da internet 6. Infelizmente o infeliz ainda é o mais utilizado por aí. Nos relatórios de visitas do site que trabalho, o IE6 lidera com mais de 60% de uso.

Podem surgir milhares de navegadores novos e inovadores, mas enquanto os antigos não forem descontinuados, não poderemos desenvolver nada avançado. É por isso que a coisa não é tão simples assim. Antes de conseguirmos desfrutar o novo, temos que deixar o antigo. Eu já fiz minha parte. E você?

Não por força nem por poder

“Não adianta nada me dar uma peça como Hamlet ou Rei Lear e me dizer para escrever uma peça assim. Shakespeare conseguia – eu não. E não adianta nada me mostrar uma vida como a vida de Jesus e me dizer para viver uma vida assim. Jesus conseguia – eu não. Mas se a genialidade de Shakespeare pudesse vir e habitar em mim, então eu poderia escrever uma peça como essas. E se o Espírito pudesse vir para dentro de mim, então eu poderia viver uma vida como a dEle.”

*William Temple, arcebispo na década de 1940, citado por John Stott em seu último sermão público.

(Texto retirado do blog Ortodoxia)